quarta-feira, 9 de março de 2011

CF 2011 E QUARESMA

"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.  Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos." (Rm 8, 18-25)
São Paulo nesse trecho de sua carta aos Romanos quer nos mostrar a importância de perceber na História do mundo que não há sofrimento que não possa ser superado pela Graça que vem de Deus todos os dias de nossas vidas. Nós, seres humanos e toda a natureza ainda vivemos na expectativa da segunda vinda de Jesus aqui na Terra, para redimir todos nós. Mas como estamos nos preparando? Como estamos cuidando de toda a obra criada por Deus?
Como criaturas de Deus, somos cópia da perfeição, mas não somos perfeitos, somos perecíveis e fazemos muito ao nosso redor perecer também. Somos livres e, por isso, somos capazes de escolher entre a vida e a morte. Muitas vezes nossas decisões podem ser algo que gera a morte, como o descuido com a natureza, com a vida humana, etc.
Por isso toda criação ainda sofre e geme como em dores de parto. Porque ainda não conseguimos atingir o que é perfeito, somente sofremos, com nossas ações imperfeitas. Mas o importante é ter a certeza de que Aquele que nos criou não desiste de nós, por isso é preciso ter esperança de que essas dores acabarão, pois, mesmo que não o vemos agora com os nossos olhos, sabemos que ele nos dará a Graça da Vida Eterna nos tempo certo. Desse modo “na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”.
Aguardemos, caminhando de esperança em esperança, mas construindo no já de nossa história um mondo novo, com menos dor e sofrimento.
Vamos aproveitar o tempo oportuno da Quaresma para fazer um retiro dentro de nós mesmos e rever nossa caminhada em relação a vida no planeta e, principalmente, em relação a nossa vida.
Tenham todos uma Santa Quaresma...

Pe. Jonas Barbosa

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